segunda-feira, 30 de maio de 2011

Olha pessoal, gostaria de esclarecer que ninguém está satisfeito com a situação...
Os professores, também não gostariam de estar em greve, mas nesse país nenhuma categoria de trabalhador conseguiu nada a não ser através da luta!
Os professores estão em greve, porque não aguentam mais ter de trabalhar 12 horas por dia, para colocar comida em suas mesas. Eles não aguentam mais chegar em casa de noite e ter que ficar de madrugada acordados preparando material para seus alunos para o dia seguinte. Eles não aguentam mais ter que ficar o final de semana todo corrigindo provas e trabalhos, colocando diários em dia, lendo, etc. E ao final disso tudo ainda ser criticado e receber um salário miserável!
E vocês ainda querem discutir sobre direitos iguais?
Saibam ainda, que enquanto vocês ficam de folga, sem ler, sem estudar, sem ir pra escola, sem fazer provas, sem fazer trabalhos, os professores estão fazendo passeatas, reuniões, panfletagem, entre outras atividades. Depois vão pra casa, corrigir provas que aplicaram na última semana que deram aula, vão preparar aulas, vão pensar em trabalhos, em como fazer o máximo para que os alunos não sejam muito prejudicados, etc...
Gostaríamos de voltar sim, pois sabemos que quando retornarmos, nós teremos que aproveitar todos os instantes para ensinar. Agora, nenhum aluno que realmente quer estudar será prejudicado, pois ele saberá aproveitar todas as oportunidades de aprendizagem que tiver!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Olá pessoal, infelizmente ainda estamos em greve....
Façam esforços mentais e de apoio aos professores para que as negociações na semana que vem sejam favoráveis e para que possamos vencer essa batalha e voltarmos para a sala de aula.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Repasse da Assembléia Regional (Blumenau - 24/05)

No dia de ontem, 24 de maio os professores que aderiram a greve reuniram-se em assembléia, no Pedro II a partir das 14:00, para expor a respeito da audiência realizada com o governo no dia 23/05 e para deliberar alguns encaminhamentos. Após a assembléia, seguindo um caminhão de som, os profissionais da educação, portando bandeiras, faixas e sob forte “apitaço” e gritos de guerra (“É greve, é greve, é greve, é greve, até que o Colombo pague o que nos deve!”, “Professores na rua, Colombo a culpa é sua!”, “O professor não é otário, quero o piso no meu salário!”), seguiram em passeata pela Rua 7 de Setembro, passando pela Alameda Rio Branco, seguindo pela Rua 15 de Novembro até a Prefeitura Municipal, retornando ao Q.G pela Rua 7 de Setembro.

Na Assembléia alguns pontos foram levantados:
 A comissão de greve iniciou a assembléia agradecendo a presença de todos e desejando uma boa tarde a todos os presentes. Logo após, fez os repasses das visitas realizadas à diversas escolas, em diversos municípios e dos atos públicos realizados durante a semana anterior.
 Repasse da Audiência com o governo, realizada no dia 23/05:
 Tebaldi afirmou que a sociedade catarinense não liga para a educação. Que a educação em Santa Catarina não é e nem será prioridade. Afirmou que os pais vêem a escola somente como depósito de crianças, que serve somente para deixarem seus filhos enquanto trabalham.
 Os representantes do governo afirmaram que não iriam negociar e que estavam ali somente para apresentar a decisão do governo.
 Os representantes do governo exigiram o fim da greve e o retorno imediato dos professores para as escolas.
 A comissão de greve, rejeitou a decisão do governo e solicitou que houvesse negociação com a categoria. Propondo que o governo aceitasse uma contraproposta.
 Foi analisada a tabela salarial, comparando a situação atual, a situação que o governo do estado quer impor e a situação de acordo com a lei
 Leitura do texto escrito por professores da Escola Santos Dumont em repúdio a Medida Provisória imposta pelo governo do Estado como forma de desestruturar o movimento e colocar a população contra os grevistas;
 A palavra foi aberta aos participantes da assembléia e foi possível sentir na pele a revolta dos profissionais, pois todos desabafaram sua indignação perante a vergonhosa situação na qual o magistério público estadual encontra-se.
 Por fim foram dados alguns encaminhamentos:
 A comissão de greve entrará em contato com o governo, solicitando mais uma audiência;
 Nessa audiência será apresentada uma contraproposta, rejeitando a decisão do governo e propondo:
 Que o piso deve ser considerado sobre o vencimento e na carreira;
 Que não haja mudança na porcentagem da progressão horizontal e vertical (seguindo a tabela de progressão);
 Que a aplicação do piso atinja todos os trabalhadores da educação;
 Que não haja incorporação de benefícios como: triênio, regência e vale alimentação;
 Incorporação do Prêmio Educar.
 Participação dos grevistas nos atos públicos:
 25/05 - Audiência Pública – Câmara de Vereadores – Blumenau – 9:00;
 26/05 - Comemoração dos 150 anos da Matriz São Pedro Apóstolo – Gaspar – 19:00 (Neste evento todos devem estar de preto e levar uma cópia do seu certificado, pois faremos a queima simbólica dos mesmos, já que para o governo do Estado eles nada valem);
 09/06 (previsão) - Visita da Presidente Dilma - Blumenau - horário a definir;
 27/05 (data prevista) - Chegada do Governador – Florianópolis – horário a definir (ato ainda não confirmado);
 Uma comissão deverá ir a Florianópolis comparecendo ao Legislativo, marcando presença e mostrando a indignação dos professores.

terça-feira, 24 de maio de 2011

ESTAMOS EM GREVE

A GREVE CONTINUA
Em virtude da posição do governo com relação a aplicação da lei do Piso, o magistério público estadual mantém a sua posição e continua em greve.
Assim, os professores da nossa escola continuam firmes na luta, portanto, nossa escola ainda não voltará às suas atividades normais.
Pedimos o apoio e a compreensão de pais e alunos!
ASSEMBLÉIA REGIONAL

HOJE

PEDRO II

14:00
Governo não apresenta proposta e greve continua

A audiência realizada na manhã desta 2ª feira, 23, entre a comissão de representantes do Comando de Greve Estadual e representantes do Governo do Estado, frustrou as expectativas de apresentação de uma proposta para o cumprimento da Lei do Piso. O Governo não apresentou nenhuma proposta. Apesar de todos os trabalhadores em Educação do estado terem uma grande expectativa em relação a negociação; não houve negociação, isto dito pelo próprio governo, mas apenas um comunicado de que o pagamento seria feito através do envio de uma Medida Provisória; e qualquer continuidade de negociação está condicionada ao final da greve, conforme foi afirmado categoricamente pelo governo que “não negocia com categoria parada”.

O Secretário de Educação Marco Tebaldi, mais uma vez, mostrou-se inoperante e quase não se pronunciou durante a audiência. Ele apenas disse que “é difícil resolver a situação” e jogou toda a responsabilidade pela condução da audiência ao Secretário-adjunto Eduardo Deschamps que, diante de questionamentos sobre o apoio da sociedade à greve, afirmou que, segundo pesquisas, a educação não está entre as prioridades da sociedade.

Diante disso a Comissão do comando de greve tentou avançar na negociação, mas foi ignorada.

A partir disso, o Comando Estadual de Greve se reuniu na parte da tarde para fazer uma avaliação da posição do governo, e de como está a adesão à greve nas regionais. Foi verificado que a adesão está se mantendo em 90% e a categoria continua mobilizada.

Houve consenso no comando de greve que esta Medida Provisória do jeito que foi apresentada significa a extinção do plano de carreira, pois quem tem apenas a formação de ensino médio terá um salário cerca de 16% menor que alguém com Doutorado.

O Comando de greve saiu coeso da reunião, reafirmando a sua rejeição a edição da Medida Provisória, a manutenção da greve por tempo indeterminado e rejeitando completamente o posicionamento e o que foi apresentado pelos representantes do governo

Medida Provisória significa fim do Plano de Carreira

O vencimento de um professor com formação de magistério é equiparada ao vencimento de um professor de nível superior. Há total achatamento da tabela salarial e destruição da carreira do magistério

Na atual tabela, a diferença entre os dois é de 63%. O governo continuou não respeitando a lei do Piso ao não considerar o Piso como vencimento inicial de carreira.

Com a Medida Provisória, os únicos trabalhadores na Educação que terão ganho são aqueles que possuem formação de magistério (1 A). (Tabela no arquivo anexo)

Para os que possuem licenciatura plena (7A) terão uma perda de R$ 934,35 em relação ao Piso.

Remuneração de um Professor com formação de magistério que atua nos anos Iniciais:

Vencimento inicial: 1.187,00

40% regência: 474,80

Prêmio 200,00

Vale Alimentação 132,00

Total 1.993,80

Remuneração de um Professor com Pós Graduação que atua nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio:

Vencimento inicial 1.267,81

25% regência 316,95

Prêmio 200,00

Vale Alimentação 132,00

Total 1.916,76

segunda-feira, 23 de maio de 2011

No dia de hoje, pela manhã diversos professores foram novamente a Gaspar, efetivando mais um ato público de sucesso.
Durante a tarde, os grevistas reuniram-se no Q.G., muitos se reuniram em grupos para visitar diversas escolas.
O que mais deixou os professores furiosos foi a proposta indecente do governo do estado, por favor, leiam os comentários do blog do Moacir Pereira, a seguir e participem da assembléia de amanhã.
http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,e159
A exposição de motivos do piso
23 de maio de 2011
Para avaliação dos professores e dos internautas transcreve-se a exposição de motivos do secretário Marco Tebaldi para aplicaçao parcial do piso salarila à carreira do magistério:
“Submetemos à apreciação Vossa Excelência minuta de Medida Provisória que assegura aos integrantes do Quadro de Pessoal do Magistério Público Estadual, nos níveis e referências iniciais da carreira, a percepção de vencimento básico correspondente ao Piso Nacional do Magistério. A norma proposta visa a dar cumprimento à legislação federal que rege a matéria, na conformidade da interpretação que, em princípio, lhe foi dada pelo Supremo Tribunal Federal em recente julgamento de ação direta de inconstitucionalidade, cujo acórdão ainda pende de publicação. A partir de sua adoção, se assim entender Vossa Excelência de proceder, será possível afirmar que nenhum titular de cargo de carreira do magistério perceberá valor de vencimento básico inferior ao valor do piso nacional.
De acordo com o texto sugerido, o valor do Piso Nacional do Magistério passa a ser utilizado como parâmetro para fixação do vencimento básico, sem que neste sejam computadas ou deduzidas as vantagens pecuniárias pagas aos integrantes da carreira do magistério. Deste modo, os integrantes da carreira do magistério público estadual não só passarão a perceber valor de vencimento básico correspondente ao valor do piso nacional, mas, sobre ou para além do mesmo, ainda continuarão a receber as diversas vantagens de que atualmente são beneficiários, do que são exemplos, entre outras, a Gratificação de Regência de Classe, o Prêmio Educar e o Adicional por Tempo de Serviço. A conseqüência é que, considerada a remuneração global dos integrantes do quadro do magistério, o valor percebido mensalmente será, em verdade, superior ao valor do piso nacional.
Esta medida gera repercussão financeira no valor de:
• R$ 14.034.655,62 (mensal);
• R$ 140.564.851,48 (para o exercício de 2011, a partir de maio);
• R$ 198.801.254,61 (para o exercício de 2012);
• R$ 198.801.254,61 (para o exercício de 2013);
• R$ 538.167.360,70 (acumulada – Exercícios de 2011, 2012 e 2013).
Em relação aos integrantes do quadro do magistério cujo vencimento básico já é igual ou superior do valor do piso nacional, a norma proposta não introduz qualquer alteração, ficando mantida a estrutura remuneratória. Ocorre que, no momento, trata-se exclusivamente de assegurar a percepção do valor do piso nacional a título de vencimento básico, sendo certo que, por decorrência da legislação federal e da decisão do Supremo Tribunal Federal, nada além disto está juridicamente imposto, ao mesmo tempo em que não existe capacidade financeira para projetar quaisquer percentuais de aumento em relação ao restante da carreira. Por isso que, através da norma proposta, procura-se compatibilizar o que está juridicamente imposto com o que é financeiramente realizável.
Tendo em vista os motivos expostos, e certos da compreensão de Vossa Excelência, aguardamos parecer favorável à proposição ora apresentada.
Respeitosamente, Marco Antonio Tebaldi-Secretário de Estado da Educação”
Postado por Moacir Pereira, às 17:57 Categorias: 1 | | Link permanente |
A tabela do piso dos professores
23 de maio de 2011
É a seguinte a tabela do piso salarialdos professores, segundo a Secretaria da Educação:
40 HORAS
NÍVEL R E F E R Ê N C I A S
A B C D E F G
1 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00
2 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00
3 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00
4 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00
5 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00
6 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00
7 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00
8 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.187,00 1.200,86 1.233,88 1.267,81
9 1.187,00 1.200,86 1.233,88 1.267,81 1.302,68 1.338,50 1.375,31
10 1.267,81 1.302,68 1.338,50 1.375,31 1.413,13 1.451,99 1.491,92
11 1.375,31 1.413,13 1.451,99 1.491,92 1.532,95 1.575,10 1.618,42
12 1.491,92 1.532,95 1.575,10 1.618,42 1.662,93 1.708,66 1.755,64
Postado por Moacir Pereira, às 17:34 Categorias: 1 | | Link permanente |
A medida provisória do piso
23 de maio de 2011
É o seguinte o texto da medida provisória encaminhada a Assembleia Legislativa, de acordo com o existente desde sexta-feira na Secretaria da Educação:
MEDIDA PROVISÓRIA Nº __________, de ______ de maio de 2011
Assegura aos integrantes do Quadro de Pessoal do Magistério Público Estadual, nos níveis e referências iniciais da carreira, a percepção de vencimento básico correspondente ao Piso Nacional do Magistério.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,
no uso da atribuição que lhe confere o art. 51 da Constituição Estadual, adota a seguinte Medida Provisória:
Art. 1º. Fica fixado nos termos do Anexo Único desta Medida Provisória, nos respectivos níveis e referências, o valor do vencimento para os cargos de carreira integrantes do Quadro de Pessoal do Magistério Público Estadual com regime de 40 horas semanais.
Art. 2º. Fica absorvida e extinta pelo aumento no valor do vencimento a vantagem denominada Complemento ao Piso Nacional do Magistério – CPNM, prevista no art. 4º da Lei Complementar nº 455, de 11 de agosto de 2009.
Art. 3º. O percentual de aumento concedido ao vencimento dos cargos de carreira integrantes do Quadro de Pessoal do Magistério Público Estadual não incidirá sobre a Vantagem Nominalmente Identificável instituída pela Lei Complementar nº 83, de 18 de março de 1993.
Parágrafo Único. A vantagem referida neste artigo será aumentada, exclusivamente, nas mesmas datas e índices da revisão geral do funcionalismo público estadual, prevista no art. 37, X, da Constituição Federal.
Art. 4º. Ficam revogados:
I – o art. 6º da Lei 9.847, de 15 de maio de 1995;
II – o art. 2º da Lei nº 9.860, de 21 de junho de 1995;
III – o artigo 39 da Lei nº 1.139, de 28 de outubro de 1992;
IV – a Lei nº 9.888, de 19 de julho de 1995.
Art. 5º. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.”
Postado por Moacir Pereira, às 17:04 Categorias: 1 | | Link permanente |
Tabela mostra achatamento e desestímulo à formação
23 de maio de 2011
Professora Marta Vanelli, ex-presidente do Sinte, está mostrando como ficaria a remuneração dos professores com o pagamento do piso proposto pelo governo. O achatamento salarial é notório. O desestímulo à formação superior e especializações para subir na carreira, maior ainda. Confira:
Professor com formação de magistério que atua nos Anos Iniciais:
Vencimento inicial 1.187,00
40% regência 474,80
Premio 200,00
Vale Alimentação 132,00
Total 1.993,80
Professor com formação de magistério que atua nos Anos Finais do EF e EM:
Vencimento inicial 1.187,00
25% regência 296,75
Premio 200,00
Vale Alimentação 132,00
Total 1.815,75
Professor com formação de nível Superior que atua nos Anos Iniciais:
Vencimento inicial 1.187,00
40% regência 474,80
Premio 200,00
Vale Alimentação 132,00
Total 1.993,80
Professor com formação de nível Superior que atua nos Anos Finais do EF e EM:
Vencimento inicial 1.187,00
25% regência 296,75
Premio 200,00
Vale Alimentação 132,00
Total 1.815,75
Professor com Pós Graduação que atua nos Anos Finais do EF e EM:
Vencimento inicial 1.267,81
25% regência 316,95
Premio 200,00
Vale Alimentação 132,00
Total 1.916,76
Professor com Mestrado que atua nos Anos Finais do EF e EM:
Vencimento inicial 1.375,41
25% regência 343,85
Premio 200,00
Vale Alimentação 132,00
Total 2.051,26
Professor com Doutorado que atua nos Anos Finais do EF e EM:
Vencimento inicial 1.492,05
25% regência 373,01
Premio 200,00
Vale Alimentação 132,00
Total 2.197,06
Postado por Moacir Pereira, às 15:40 Categorias: 1 | | Link permanente |
Medida Provisória do piso: assinada e enviada a Assembléia
23 de maio de 2011
A medida provisória que prevê o pagamento do piso salarial dos professores já foi assinada pelo governador interino Eduardo Moreira e enviada à Assembléia Legislativa.
Entrevistas sobre o assunto agora só com o secretário Marco Tebaldi, segundo o Centro Administrativo.
Na tarde do dia 20/05, os professores reuniram-se em frente a SDR de Blumenau, os profissionais da educação, portando bandeiras, faixas e sob forte “apitaço” e gritos de guerra (“É greve, é greve, é greve, é greve, até que o Colombo pague o que nos deve!”, “Professores na rua, Colombo a culpa é sua!”, “O professor não é otário, quero o piso no meu salário!”) seguiram em caminhada, vestidos com narizes de palhaços (porque é assim que os professores estão se sentindo!) por dentro da SDR até a frente das salas da GERED.
Em frente a GERED, um grupo de educadores se encaminhou para conversar com o Secretário Regional, que não estava naquele momento, assim, conversaram com a Gerente Regional (Simone Malheiros). Enquanto isso, os professores assinaram uma lista de presença (com aproximadamente 400 nomes), mostrando a gerência, que os educadores não tem medo de represálias, que somos grevistas e assumimos nossa posição.
O ato foi finalizado com o acendimento de velas em bolos, marcando o aniversário de 2 anos e 5 meses da lei do piso. Os professores cantaram parabéns, assopraram as velas e comeram bolos.
Após repasses, os professores se encaminharam para fora da SDR, em passeata, desceram o morro e tomaram chuva, fato que não afastou os professores da luta, pois embarcaram no ônibus e seguiram para a Escola Vitor Hering, onde tentaram conversar com os professores. Infelizmente a recepção não foi muito boa, assim os docentes se encaminharam para o Q.G. finalizando as manifestações da semana e organizando as atividades para a semana seguinte.

Pontos importantes tratados durante a tarde:
Audiência entre o Sinte e o governo – Segunda-feira - Em Florianópolis;
Assembléia Regional - Terça-feira - 14:00 - No Q.G.;
Devemos convocar todos os profissionais da educação para participação da assembléia na terça-feira, pois nela serão repassados os informes da audiência e encaminhamentos para continuação ou não da paralisação;
A questão da reposição, como a própria Simone deixou claro, é negociável, todos vão repor, por isso não há necessidade de desconto no pagamento;
Com relação ao Ofício Circular 691/11, a Gerente deixou claro que nenhuma falta foi enviada, pois não cabe a gerência e nem às direções imporem faltas, mas somente o governo do estado e após o fim do mês (fechamento da folha de pagamento);
Ainda com relação ao Ofício Circular 691/11, ficou um impasse, pois a direção do Pedro II afirmou para o Comando de Greve que vieram ordens da gerência para os manifestantes desocuparem as instalações do Ginástico – Pedro II, já na gerência, foi dito que não, afirmaram que da gerência nada foi encaminhado, ficando a tensão e a dúvida no ar. Assim, o comando decidiu ficar onde estã, pois afinal de contas, o espaço da escola é público!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Só para esclarecer, me perguntaram: "Vocês querem aumento, é isso?"

NÃO, não estamos pedindo aumento, estamos EXIGINDO a APLICAÇÃO DA LEIi que foi escrita, votada e divulgada em 2008 e que até agora não entrou em vigor somente no Estado de SC.


Outro detalhe, gostaria que vocês refletissem: vocês estão sem aula no momento, mas os professores não estão em casa descansando, ou no centro fazendo compras, nem indo ao cinema. Os professores estão participando de reuniões, passeatas e trabalho de conscientização em outras escolas. Assim, aproveitem esses dias sem aula para descansar, viajar, passear e namorar! Quando voltarmos, reformularemos o calendário, tentaremos fazer da melhor forma possível, pois como vocês, os professores terão que trabalhar nesses dias em que vocês tiverem aula (é lógico)! Então, não é folga dos professores, pelo contrário estão trabalhando agora e trabalharão depois também!!!!

Lembro, precisamos e queremos o apoio de vocês, grêmio estudantil e demais alunos, estamos aguardando vocês no ato público, hoje, a partir das 15:00, em frente a SDR.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Os professores do Elza Pacheco, solicitam a presença de todos os alunos no ato público, que estará acontecendo na tarde de amanhã, 20/05, em frente a SDR (Rua Braz Wanka), a partir das 15:00hs.
Vamos lá, ajudem e apoiem os professores nessa luta!!!!
Na tarde do dia 19/05, os professores reuniram-se no QG (localizado no Ginástico - Pedro II), após informes sobre o ato público desta manhã em Gaspar e sobre as visitas às escolas que ainda estão em funcionamento, um ônibus com 45 educadores seguiu rumo à Timbó.

A concentração deu-se no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos em Timbó, encontrando-se reunidos professores de Timbó, Blumenau, Rodeio, Indaial, Gaspar e Benedito Novo. Após diversos comentários de companheiros presentes e da reafirmação das propostas da categoria, os educadores portando bandeiras, faixas e sob forte “apitaço” e gritos de guerra (“É greve, é greve, é greve, é greve, até que o Colombo pague o que nos deve!”, “Professores na rua, Colombo a culpa é sua!”, “O professor não é otário, quero o piso no meu salário!”) seguiram em passeata, até a SDR de Timbó.

Em frente a SDR, os educadores fizeram um minuto de silêncio em respeito a morte do salário do magistério, além de cantar o hino nacional. Representantes de todas as cidades presentes, entraram na SDR e encontraram-se com o Secretario Regional, que após ouvir a fala dos educadores, o secretário prometeu que escreverá ao governador pedindo solução da problemática, disse que enviará uma cópia ao SINTE.

Pontos importantes tratados durante a tarde:
Embora o governo afirme que não tem dinheiro para realizar o pagamento do piso para os professores, foi noticiado pela imprensa, que a secretaria da educação gastou aproximadamente 1.500.000,00 no pagamento de uma empresa para elaboração do programa de gerenciamento escolar, sendo que o governo possui toda uma estrutura e pessoal (com folha de pagamento inclusa no orçamento) para a realização deste serviço;

Foi divulgado o Ofício Circular 691/11, repassado aos diretores na reunião de diretores de hoje a tarde (segue abaixo). A indignação foi geral e foi solicitado que todos entrem em contato com os vereadores das diversas cidades para que estes se manifestem e escrevam uma moção de repúdio à esse oficio e apoio ao movimento dos professores.



quarta-feira, 18 de maio de 2011

No dia de hoje, 18 de maio os professores que aderiram a greve reuniram-se em assembléia, no Pedro II a partir das 14:00, para discutir algumas questões. Após a assembléia, seguindo um caminhão de som, os profissionais da educação seguiram em passeata pela Rua 7 de Setembro, passando pela Alameda Rio Branco, seguindo pela Rua 15 de Novembro até a Prefeitura Municipal. Em frente a prefeitura, os manifestantes expuseram suas reivindicações e foram convidados pelos vereadores à participarem da audiência sobre Bulling. Os professores participaram da audiência no plenário da Câmara Municipal de Vereadores na qual foi aberto um espaço para o Professor Sandro expor a indignação da categoria e solicitar apoio dos Vereadores presentes.

Na Assembléia alguns pontos foram levantados:
 Os profissionais da educação estão lutando pela implantação do piso como salário inicial da carreira do magistério;

 O Supremo Tribunal Federal julgou a lei a favor dos educadores;

 O Estado de Santa Catarina é o único estado que não está apresentando propostas de implantação do piso;

 A imprensa, os pais e os alunos estão do lado dos educadores;

 80% do magistério estão paralisados no dia de hoje;

 Repasse da Audiência com o governo, realizada no dia 17/05:
 O governador Colombo “deu carta branca” para o governador em exercício (Pinho Moreira) para negociar com a categoria;
 O representante do governo afirmou que não apresentaria nenhuma proposta, pois o governo do estado não tem condições financeiras para pagar o piso;
 O Sinte apresentou algumas soluções para o governo para obtenção de verba, como por exemplo: colocar os aposentados novamente com a folha sobre o tesouro do Estado e que a secretaria da educação parasse de gastar com uniformes, assim, já seria o suficiente para realizar o pagamento do piso integralmente;
 O Sinte deixou claro que os professores só retornarão as suas atividades quando:
 O piso for considerado no vencimento;
 Quando o piso for considerado na carreira;
 Quando não houver distinção no vencimento entre cargos do magistério (ATP’s, AE’s, professores ACT’s, professores efetivos, ativos, inativos).
 O governo afirmou que pagaria o piso somente aos professores que hoje estão recebendo abaixo do valor do piso estabelecido (1187,00).

 Propostas:
 O piso deve ser considerado sobre o vencimento e na carreira;
 Que não haja mudança na porcentagem da progressão horizontal e vertical (seguindo a tabela de progressão);
 Que a aplicação do piso atinja todos os trabalhadores da educação;
 Que não haja incorporação de benefícios, como alegou o governo, lembrando que:
 O triênio não pode ser incorporado, pq é pessoal;
 A regência é um beneficio adquirido pela categoria;
 O vale alimentação não pode ser incorporado, pois todos os servidores do estado recebem.
 O sindicato quer a implantação da lei, seja o valor inicial de 1187,00 (conforme o ministério da educação) ou de 1500,00 (de acordo com o cálculo mostrado na lei), de qualquer modo entre esses valores haverá negociação.

 ACT pode fazer greve sim, é direito de qualquer trabalhador;

 As propostas (citadas acima) foram votadas e aprovadas por unanimidade;
 O governo não precisa esperar o acórdão (conforme vem informando na mídia), pois não houve mudança de artigos na lei;

 Foram marcadas algumas manifestações:
 Ato público em Timbó no dia 19/05, a passeata sai de frente à prefeitura as 15:30 e segue até a SDR (haverá ônibus saindo de fronte ao Pedro II às 14:00);
 Ato público em Indaial no dia 20/05, a passeata sai de frente à câmara municipal as 10:30 (haverá ônibus saindo de fronte ao Pedro II às 08:30);
 Ato público em Blumenau no dia 20/05, a manifestação em frente a SDR as 15:30;
 Assembléia Regional no dia 24/05 no Ginástico (Pedro II) as 14:00.

ASSIM, A NOSSA ESCOLA CONTINUA EM GREVE!!!
PEDIMOS O APOIO DE TODOS OS ALUNOS E PAIS!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Só mandando beijinhos para os alunos que eu prometi mandar um recadinho....:)
Fiquem ligadinhos que todos os dias estarei postando informações sobre a Greve!!! Beijos.
Profª Paula
Srs. Pais,
Comunicamos que a partir do dia 18 de maio (quarta-feira) tem inicio a greve geral do magistério público estadual, que ocorrerá até haver um acordo entre o governo do Estado e a categoria. Solicitamos que seu filho fique atento às notícias divulgadas na imprensa e que confira as informações postadas no blog da escola (http://elzapacheco@blogspot.com.br) e em nossa comunidade do orkut.
Gostaríamos de esclarecer que os trabalhadores da Educação estão reivindicando que o governo de Santa Catarina cumpra a Lei do Piso aprovada pelo Governo Federal em 2008 e julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 6 de abril de 2011.
Salientamos que o futuro de seus filhos e filhas (vida, trabalho, salário, realização pessoal), em muito depende da educação que conseguirmos dar a eles. Por isso pedimos que apoiem essa reivindicação, os educadores nesta luta. Temos que fazer da escola um espaço que satisfaça aos anseios de todos os que realmente necessitam dela. Só dependemos de que o governo faça a sua parte. Nós faremos tudo para resolver esta situação o mais rápido possível e, com isso, poderemos retomar rapidamente nossas atividades normais.
Atenciosamente,
Os Professores