Repasse da Assembléia Regional (Blumenau - 24/05)
No dia de ontem, 24 de maio os professores que aderiram a greve reuniram-se em assembléia, no Pedro II a partir das 14:00, para expor a respeito da audiência realizada com o governo no dia 23/05 e para deliberar alguns encaminhamentos. Após a assembléia, seguindo um caminhão de som, os profissionais da educação, portando bandeiras, faixas e sob forte “apitaço” e gritos de guerra (“É greve, é greve, é greve, é greve, até que o Colombo pague o que nos deve!”, “Professores na rua, Colombo a culpa é sua!”, “O professor não é otário, quero o piso no meu salário!”), seguiram em passeata pela Rua 7 de Setembro, passando pela Alameda Rio Branco, seguindo pela Rua 15 de Novembro até a Prefeitura Municipal, retornando ao Q.G pela Rua 7 de Setembro.
Na Assembléia alguns pontos foram levantados:
A comissão de greve iniciou a assembléia agradecendo a presença de todos e desejando uma boa tarde a todos os presentes. Logo após, fez os repasses das visitas realizadas à diversas escolas, em diversos municípios e dos atos públicos realizados durante a semana anterior.
Repasse da Audiência com o governo, realizada no dia 23/05:
Tebaldi afirmou que a sociedade catarinense não liga para a educação. Que a educação em Santa Catarina não é e nem será prioridade. Afirmou que os pais vêem a escola somente como depósito de crianças, que serve somente para deixarem seus filhos enquanto trabalham.
Os representantes do governo afirmaram que não iriam negociar e que estavam ali somente para apresentar a decisão do governo.
Os representantes do governo exigiram o fim da greve e o retorno imediato dos professores para as escolas.
A comissão de greve, rejeitou a decisão do governo e solicitou que houvesse negociação com a categoria. Propondo que o governo aceitasse uma contraproposta.
Foi analisada a tabela salarial, comparando a situação atual, a situação que o governo do estado quer impor e a situação de acordo com a lei
Leitura do texto escrito por professores da Escola Santos Dumont em repúdio a Medida Provisória imposta pelo governo do Estado como forma de desestruturar o movimento e colocar a população contra os grevistas;
A palavra foi aberta aos participantes da assembléia e foi possível sentir na pele a revolta dos profissionais, pois todos desabafaram sua indignação perante a vergonhosa situação na qual o magistério público estadual encontra-se.
Por fim foram dados alguns encaminhamentos:
A comissão de greve entrará em contato com o governo, solicitando mais uma audiência;
Nessa audiência será apresentada uma contraproposta, rejeitando a decisão do governo e propondo:
Que o piso deve ser considerado sobre o vencimento e na carreira;
Que não haja mudança na porcentagem da progressão horizontal e vertical (seguindo a tabela de progressão);
Que a aplicação do piso atinja todos os trabalhadores da educação;
Que não haja incorporação de benefícios como: triênio, regência e vale alimentação;
Incorporação do Prêmio Educar.
Participação dos grevistas nos atos públicos:
25/05 - Audiência Pública – Câmara de Vereadores – Blumenau – 9:00;
26/05 - Comemoração dos 150 anos da Matriz São Pedro Apóstolo – Gaspar – 19:00 (Neste evento todos devem estar de preto e levar uma cópia do seu certificado, pois faremos a queima simbólica dos mesmos, já que para o governo do Estado eles nada valem);
09/06 (previsão) - Visita da Presidente Dilma - Blumenau - horário a definir;
27/05 (data prevista) - Chegada do Governador – Florianópolis – horário a definir (ato ainda não confirmado);
Uma comissão deverá ir a Florianópolis comparecendo ao Legislativo, marcando presença e mostrando a indignação dos professores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário